Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo, sendo a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. E cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. Mas foi a partir da notícia do suicídio do jovem, norte-americano, Mike Emme, de 17 anos, em 1994, que os EUA deram o alerta para esta preocupação mundial, dando início ao ‘Setembro Amarelo’*.

A Cruz Vermelha Brasileira do Amazonas – CVBAM, apoiadora desta causa, realiza ao longo de todo o ano, especialmente no mês de setembro, ações de combate ao suicídio, ofertando a escolas e instituições governamentais ou não, palestras sobre a saúde mental, regulação emocional e o autocuidado.

Como a ação humanitária de saúde realizada hoje (11/9) em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, que aconteceu na Escola Estadual Frei Mario Monacelli, na Cidade Nova e na Escola Estadual Professora Eunice Serrano Telles de Souza, no centro de Manaus, palestras com o objetivo de orientar, promover, e apoiar as ações sociais e de saúde, na perspectiva de diminuir agravos que possam comprometer o processo de saúde/doença e assistência, observando sempre o que é sugerido no Estatuto da Cruz Vermelha Brasileira, com o objetivo de trabalhar na ampliação da oferta de saúde de modo geral.

Os voluntários CVBAM apresentaram palestras com os temas voltados para o autocuidado e gerenciamento de estresse, através do apoio psicossocial e a socialização; deram dicas de como trabalhar a prevenção ao suicídio através de informações sobre saúde mental, manejo das emoções e através do mindfullness, que significa ‘atenção plena’ através do direcionamento consciente da atenção para o momento presente, cultivando uma consciência plena e sem julgamentos.

 

A História de Mike Emme

O *Setembro Amarelo começou nos EUA, quando o jovem Mike Emme, de 17 anos, cometeu suicídio, em 1994. Mike era um rapaz muito habilidoso e restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
A ideia acabou desencadeando um movimento de prevenção ao suicídio e até hoje o símbolo da campanha é uma fita amarela.